fernandaTISSOT arquitetura: VERSATILIDADE NA ILUMINAÇÃO DE UM ESPAÇO DE EVENTOS

Inaugurado em 1996, o Quinta Estação foi concebido primeiramente como casa noturna. Localizado no bairro Exposição em Caxias do Sul, o empreendimento sofreu algumas reformas e em 2003, o proprietário Vicente Perini, decidiu mudar o perfil da casa, onde passou de boate para restaurante e espaço para eventos.
A antiga casa noturna passou a ser divida em: Quinta Gourmet ,Quinta Eventos e Quinta Kids.

Vista Foyer (antes)

Responsáveis pelo projeto de interiores, as arquitetas Priscila Susin Guerra e Carla Stenzel, buscaram acompanhar a mudança funcional do espaço.

Espaço de Eventos (antes)

Para esse fim, transformaram o espaço, antes em tons escuros, em um ambiente amplo e claro.
Pensando na valorização concebida pela iluminação nos ambientes as arquitetas optaram por contratar um profissional especializado em iluminação para realizar o projeto luminotécnico.
O projeto de iluminação ficou por conta da arquiteta Fernanda Tissot, que procurou explorar a versatilidade do ambiente.

Planta baixa do espaço

Para o cálculo luminotécnico foi utilizado o software Relux

A estrutura metálica, coberta por telha também metálica proporciona um pé direito de 6,00m. Por isso algumas soluções, como o forro e o revestimento das colunas, foram tomadas pelo grupo de arquitetas e assim o projeto luminotécnico foi desenvolvido juntamente com o de interiores.

O projeto de iluminação, foi então concebido da seguinte forma: iluminação geral para eventos diurnos, que atenderia ao Quinta Kids e iluminação pontual para os eventos noturnos.

Com a criação de grandes quadrados, produzidos em madeira pintada e fixados por correntes de aço nas treliças metálicas, foi possível desenvolver essa flexibilidade na iluminação.

Os painéis pendentes receberam embutidos para lâmpadas fluorescentes tubulares de 16w/4.000°K e embutidos para lâmpadas halógenas AR111/24° e PAR30.
Desenvolveu-se também uma iluminação lateral, que contou com uma sanca de lâmpada fluorescente de 4.000°K.

Para valorizar o balizamento do espaço através das colunas, foi proposto o uso de embutidos AR70/8°, com o facho de luz valorizando a superfície branca do pilar.

Para as áreas de circulação foi utilizada lâmpada AR111/8°, que criou uma demarcação no piso devido ao seu facho de luz concentrado.

No foyer buscou-se criar uma volumetria com os pendentes decorativos escolhidos pelas arquitetas.

O projeto contou com o uso de dimerização no sistema de iluminação pontual (lâmpadas halógenas), que regula a intensidade da luz conforme a necessidade do evento que estiver ocorrendo.