Por lá, minha amiga Mariana, radicada na capital sueca a mais de um ano, explicou os diversos conceitos de iluminação aplicados por lá, um descrito no post anterior.
Chegamos então ao tão comentado Nordic Light Hotel.
Esse hotel pertence à associação Design Hotels, criada em 1993 tem hoje mais de 150 hotéis associados em 40 países diferentes. O design varia do mais minimalista até os de visual contemporâneos, fancy. Os membros da associação são independentes, porém tem o comprometimento de serem vanguardistas no seu design e arquitetura, são comprometidos também com conceitos de sustentabilidade e terem uma forte ligação com as características do lugar onde está inserido.
O hotel nasce de um antigo prédio e o projeto arquitetônico foi de responsabilidade de Jan Söder e Lars Pihl. Já o projeto luminotécnico ficou por conta de Kai Piippo, finlandês radicado na Suécia.
O que mais chamou a atenção no Nordic Light Hotel é a capacidade de mutação do prédio.
Cada hóspede regula a intesidade e cor de luz do seu quarto, transformando então a fachada.
A parte do foyer do hotel é dividida em sala comuns à todos, comuns somente aos hóspedes e as privativas. A iluminação desse espaço varia mensamelmente a fim de provocar diferentes sensações aos hópedes em cada estada.
Uma das marcas do hotel são os chamados “quartos de luz”, onde as camas têm iluminação integrada que pode ser totalmente controlada pelo hóspede.
Detalhe para a iluminação com fibra ótica e efeitos de luz nas paredes do foyer. 
Visual da área comum - foyer.
The withe room.
The black room.
Detalhe para o design da premiada luminária.
O projeto luminotécnico do Nordic Light Hotel foi vencedor do European Light Trophy 2002, na categoria iluminação de interiores de espaços públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário